sábado, 4 de fevereiro de 2012

Poema erótico - 4





Soneto da donzela ansiosa


Arreitada donzela em fofo leito
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras sutis pachacho estreito.


De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica, nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.


A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrando.


Como é inda boçal, perde os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.


(Manuel Maria Barbosa du Bocage)
(1765-1805) Poesia Erótica/Net

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Poema erótico - 3




DOM TESO


Estava Dom Teso a descansar
No meio dos seus dois colchões
Quando uma moçoila ao passar
Deita a mão ao seus…melões


- De pé! Ao seu lugar!
Vamos à procura de luta
Não se pode assim deixar
Quem apalpa tão bem a fruta!


E se a atrevida era esbelta!
Tinha um corpo de atleta!
E um “papo” que nem um nabo!


E eis já todo aprumado…
Grita o dono transtornado
- Pára Dom Teso que é rabo…

Net/(Rogério Simões.12.12.2004)